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Manifesto em defesa da CHSSALA

Criado: 13 Maio 2019
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manifesto chssa

Postado em: 13/05/2019

As Associações Científicas abaixo assinadas vêm por meio desta manifestar sua indignação e repúdio às informações inverídicas sobre as Áreas de Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Arte apresentadas pelo ministro da Educação, Sr. Abraham Weintraub, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal no dia 07 de maio próximo passado. Segundo essas informações apenas 13% dos trabalhos que apresentam relevância científica no Brasil são provenientes dessas áreas, sendo que elas estariam recebendo a maior parte das bolsas da Fundação Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Essas afirmações apenas demonstram desconhecimento dos fatos reais, pois os dados da própria fundação, que pertence ao Ministério da Educação, demonstram que essas afirmações são um impropério. Em primeiro lugar, as áreas citadas (Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Arte) somam juntas 26.910 bolsas de todas as modalidades (mestrado, doutorado pleno, pós-doutorado e iniciação científica). Longe de ser a maioria, representam apenas 27% das 100.742 bolsas conforme dados da Capes, que podem ser acessados no site https://geocapes.capes.gov.br/geocapes/.

Em segundo lugar, os dados referentes à produção científica das áreas nas tabelas que estão presentes na página “Detalhes da Produção Intelectual Bibliográfica de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu no Brasil 2017” também demonstram que a produção científica da área é muito maior que os míseros 13% citados,(https://dadosabertos.capes.gov.br/dataset/detalhes-producao-intelectual-bibliografica-programas-pos-graduacao-stricto-sensu-brasil-2017).

Dos 241.419 artigos registrados em periódicos avaliados pelo Qualis Capes, 63.207 são provenientes dessas áreas, representando 26% do total, compatível com o número de bolsas que as áreas detém. Dos 80.779 livros registrados, 54.060 são dessas áreas, representando 67%, mais do que o dobro de número de bolsas que as áreas detém. Dos 221.053 artigos em anais de eventos científicos, 72.908 são dessas áreas, representando 33%, acima também da media de bolsas.

 

Esses dados merecem credibilidade, pois foram classificados pela própria Capes que os utiliza no seu trabalho constante e competente de avaliação dos programas de pós-graduação em todo Brasil.

Infelizmente, esse discurso mascara uma tentativa em curso de acabar com os programas de pós-graduação das áreas das Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguísticas, Letras e Artes, que contém inúmeros cursos de excelência no Brasil de extrema relevância social e cultural e impacto no Desenvolvimento Nacional, nas suas subáreas do conhecimento da Administração Pública e de Empresas; Antropologia; Arqueologia; Arquitetura, Urbanismo e Design; Artes, Comunicação e Informação; Ciência Política; Ciências Contábeis; Demografia; Direito; Economia; Educação, Filosofia; História; Geografia; Letras e Linguística; Museologia; Música; Planejamento Urbano e Regional; Psicologia; Serviço Social; Sociologia; Teologia; Turismo; Relações Internacionais, entre outras, conforme a Tabela de Áreas de Conhecimento da Capes.

Esse discurso apresenta um forte viés ideológico no sentido de tentar desqualificar essas áreas em um primeiro momento, para no futuro justificar o seu término, assim como as ações recentes do Ministério da Educação também tentam inviabilizar o ensino superior público através do estrangulamento financeiro das universidades federais e da retirada generalizada das bolsas oferecidas pela Capes, que estavam para ser alocadas para novos alunos.

No passado, conforme demonstra a História, disciplina pela qual tal discurso demonstra desprezo, ações como essas sempre tiveram impactos nefastos no Setor de Ciência e Tecnologia dos países e certamente afetarão sobremaneira o Desenvolvimento Nacional, condenando o Brasil à eterna dependência tecnológica e intelectual do exterior.
Sem mais, subscrevemos


Profa. Dra. ÂNGELA MARIA GORDILHO DE SOUSA
Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós- Graduação em Arquitetura e Urbanismo - ANPARQ

Prof. Dr. EDUARDO ALBERTO CUSCE NOBRE
Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional – ANPUR

Prof. Dr. MANOEL FERNANDES DE SOUSA NETO
Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia - ANPEGE

Prof. Dr. RICARDO OJIMA
Presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais - ABEP

Profa. Dra. MARIA FILOMENA GREGORI
Presidente da Associação Brasileira de Antropologia ABA

Profa. Dra. ANDRÉA BARBOSA GOUVEIA
Presidente da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação – ANPEd

Também subscrevem este documento

Prof. Dr. ADRIANO CORREIA SILVA
Presidente Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia – ANPOF

Profa. Dra. ÂNGELA FREIRE PRYSTHON
Presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual - SOCINE

Prof. Dr. CARLOS EDUARDO VIEIRA
Sociedade Brasileira de História da Educação – SBHE

Profa. Dra. FABIANA QUEIROGA
Presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia Organizacional do Trabalho - SBPOT

Prof. Dr. FERNANDA OSTERMANN
Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências – ABRAPEC

Profa. Dra. MÁRCIA REGINA BARROS DA SILVA
Vice-Presidente da Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e da Tecnologia – ESOCITE.BR

Prof. Dr. MÁRIO CEZAR SILVA LEITE
Coordenador do Fórum de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras e Artes – FCHSSALA

Profa. Dra. MIRIAM PILLAR GROSSI
Presidenta da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais ANPOCS

Profa. Dra. RAQUEL SOUZA LOBO GUZZO
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia - ANPEPP

Profa. Dra. REGINA CÉLIA GRANDO
Presidente da Sociedade Brasileira de Educação em Matemática – SBEM

Profa. Dra. SÔNIA ALBANO DE LIMA
Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – ANPOM

 

 

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